Cientistas modernos conseguiram realizar essa transmutação, não por meio de magia, mas através da física nuclear avançada. Experimentos realizados em aceleradores de partículas, como o Grande Colisor de Hádrons (LHC), mostraram que é possível modificar átomos de chumbo para criar ouro em condições extremas de colisão.
O processo ocorre quando núcleos de chumbo são acelerados a velocidades próximas à da luz e colidem entre si. Durante essa interação, alguns prótons são ejetados dos núcleos, convertendo temporariamente átomos de chumbo em átomos de ouro. No entanto, essa transformação acontece em uma escala microscópica e os átomos de ouro gerados são extremamente instáveis, desaparecendo em questão de microssegundos. Além disso, a quantidade de ouro criada é mínima—muito distante da produção em larga escala sonhada pelos antigos alquimistas.
Apesar da impossibilidade de comercializar essa transmutação, os estudos em física nuclear continuam revelando conhecimentos profundos sobre a estrutura dos elementos e os processos de formação dos metais no universo. Esses experimentos não apenas alimentam a curiosidade científica, mas também contribuem para avanços tecnológicos em áreas como energia nuclear e física quântica.